domingo, 25 de abril de 2010

2º e 3º Ciclos de Juventude e Ciclo de Pais (27/04/2008)

Contar o resumo do livro “Há dois mil Anos”, como se fosse um filme, onde narra-se a sinopse.
Pedir a quem leu que faça seus comentários.
Pedir para elencar no mural as partes que mais chamou a atenção.
Entregar uma listagem à cada um com os livros indicados pela biblioteca e pelos evangelizadores.
 PAIS – olhar os livros escolhidos pelos filhos nos murais.

Resumo feito por mim:

"HÁ 2000 ANOS
Senador Públio Lentulus, descendente de antiga família de Senadores e Cônsules da República, exercia funções legislativas e judiciais na Capital do Império Romano.
Seu melhor amigo era Flamínio Severus, casado com Calpúrnia com teve seus 2 filhos Agripa e Plínio.
Casado com Lívia teve sua primeira filha, que ainda com 7 anos incompletos, já era arrebatada por estranha moléstia.
Por este tempo (por volta de 30), vamos encontrá-lo em conversação com seu amigo Flamínio a respeito da diversidade das existências. Por causa de um sonho que lhe perturbara o íntimo, via-se como seu bisavô paterno, Públio Lentulus Sura. Abalava-lhe também a incontestável semelhança fisionômica entre os dois. Porém seu amigo o dissuadiu destas idéias indevidas para um Patrício Romano, e o incentivou a viajar com sua família para Jerusalém a fim de restabelecer a saúde da filhinha. Nesta viagem ocorre um fato, onde um rapaz acerta uma pedra na liteira de Lívia. Públio muito ofendido manda o moço às galeras para punição.
Ao chegar e entrar em contato com o trabalho local recebe a visita de André de Gioras que pede pelo filho, Saul, arrebatado às galeras por sua imaturidade e inconseqüência juvenil. Como Públio não voltou atrás em sua decisão, o judeu se professou seu maior inimigo dali por diante.
Públio se arrependeu e mandou buscar o moço nas galeras, mas o que ele não sabia era que lá os jovens eram comercializados como escravos. Porém a ele chegou a informação de que o rapaz havia fugido. Como ele não poderia imaginar o contrário, supôs que o rapaz voltara para seu pai e mandou não o procurassem.
Porém o destino do rapaz foi diferente. Ele foi vendido a uma família da Capital: a família de Flamínio Severus para trabalhar junto de seus filhos.
Uma das servas mais dedicadas de Lívia, Ana, dá conhecimento à sua ama de Jesus Nazareno que pregava aos humildes e curava os enfermos. Sua filhinha, Flávia Lentúlia pede então ao pai que busque o profeta de Nazaré. Lívia também pede neste sentido para a cura de sua filha. Relutante Públio vai ao encontro de Jesus. Neste belíssimo encontro (pg. 85-87) ele tem a oportunidade de seu testemunho, porém não aceita Jesus nem suas palavras.
Pela fé de Lívia a menina se cura definitivamente das erupções cutâneas.
Outra criada da casa chamava-se Sêmele, e entrou na casa com o objetivo de colaborar com a vingança de André de Gioras. Raptariam o pequeno Marcus, o filhinho de Públio. Numa noite ele sumiu nos braços de André e nunca mais foi encontrado, mesmo com os maiores esforços dispostos pelo Senador.
Dúvidas a respeito de sua esposa foram inoculadas no coração de Públio, e o convívio feliz com sua amada Lívia se entristece, ele a mantém apenas por ser mãe de seus filhos e tratando-a com frieza.
Lívia busca consolo para seu coração entristecido e atormentado nos ensinamentos do Mestre Jesus, conduzidos pela fiel serva Ana.
Públio é chamado por Pilatos para discutir o destino dado a Jesus. O Senador, compungido lembrando-se da cura de sua filhinha pede a Pilatos para que faça uma substituição de prisioneiros, dando ao povo a escolha. Ele acreditava que o povo escolheria Jesus para ser solto, porém Barrabás foi o escolhido e Jesus condenado ao madeiro.
Públio permaneceu dedicado a educação de sua filha e à procura de seu filho perdido.
Durante 13 anos, Lívia fez um único pedido a Públio: que a deixasse continuar nas suas práticas cristãs junto de Ana.
Flávia fora educada intensivamente sob os cuidados de Públio Lentulus.
Em 46, soube da doença de seu amigo Flamínio Severus, e resolveu voltar para Roma. Antes de morrer, porém, Flamínio confessa que também passara a ter sonhos com personagens do passado e que ele se encontrava na pele de um deles. Públio tenta convencê-lo com os mesmos argumentos que ele usara no passado.
Plínio e Flávia se casam.
Calpúrnia adoece em 57, inspirando cuidados de toda a família, que se reúne em torno do leito da matrona generosa.
Públio andava alimentando a intenção de reconciliar-se com a esposa, pois acreditava que 25 anos de martírio moral no ambiente de seu lar bastavam para redimi-la das faltas cometidas na mocidade.
Calpúrnia pediu a Públio que desfizesse o triste erro de sua vida, vulgando erroneamente Lívia. Públio faria honrarias à sua esposa numa cerimônia dedicada aos senadores. Calpúrnia acaba por falecer antes desta data.
Um dia antes das festividades Lívia vai à noite até as catacumbas; os centuriões invadem o local e procedem a prisão de todos os cristãos presentes.
O Imperador Nero homenageou os senadores com jogos, seguido do sacrifício de inúmeros cristãos na arena com leões.
Lívia, entrando na arena, avistou pela última vez o vulto do esposo. Não sentiu nenhuma comoção violenta quando atacada por um animal. Avistou logo Simeão, seu doce amigo de outrora, e teve a certeza de haver transposto o limiar da Eternidade.
Públio Lentulus experimentou a dor mais terrível de sua existência. Só então pode ele falar com Jesus de todo seu coração. (pg. 335-336)
Lívia voltou à atmosfera terrestre, onde trabalharia amparando aos que amava.
Flávia, durante muitos anos foi lentamente envenenada. Quando o envenenamento cessou, ela se curou das chagas, mas nunca mais voltou a ver. Junto de Ana passou seus dias na escuridão de cega.
Públio continuou com sua vida no Senado, em sua velhice havia disposições sinceras de aprender com o Cristianismo.
Em 68, Públio deixa a filha doente aos cuidados de Ana e parte para Jerusalém a trabalho junto de Pompílio Crasso.
Porém Públio e Pompílio caíram nas mãos dos adversários. Foram levados ao chefe judeu que se identificou como André de Gioras.
Os dois senadores foram amarrados e foi ordenado que retirassem o coração de Pompílio Crasso.
André convocou Ítalo, um servo com feições de romano, para que cegasse Públio com a ponta de espada incandescente. Numa troca de olhares Públio pode sentir vibrações de simpatia recíproca. Ítalo, forçado, feriu-lhe as pupilas para sempre.
As forças de Tito chegaram em seguida derrubando André de Gioras, matando Ítalo e salvando, tardiamente Públio.
Voltando a Roma, o senador foi conduzido à presença de André, que estava preso e seria sacrificado.
O Judeu relatou-lhe os fatos do passado e esclareceu que Ítalo era seu filhinho Marcus por ele raptado. Ao fim de seu relato, estava arrependido frente à hora de sua morte pedindo o perdão de Públio para seus atos. O Senador, lembrando-se da doutrina de Jesus Nazareno o perdoou.
Públio pôde compreender que Lívia vivera para Deus e ele para César, recebendo ambos compensações diversas na estrada do destino. E enquanto o jugo de Jesus fora suave para sua mulher, seu altivo coração estava preso ao terrível jugo do mundo, sepultado nas suas dores irremediáveis, sem claridade e sem esperanças.
Após estes acontecimentos do ano de 70, Públio, Flávia e Ana mudaram-se para a vivenda de Pompéia longe do burburinho da Capital.
Palavras de Públio a respeito de Jesus: 420 – 427
Em 79, a cidade de Pompéia receberia a visita de um ilustre questor do Império, que vinha acompanhado de Plínio, esposo de Flávia, trazer mensagens e honrarias do Imperador Titto.
Plínio se encontrou com a esposa a aquele a quem considerava igualmente um pai – Públio. Plínio teve de acompanhar o questor nas festividades populares. No meio das cerimônias o Vesúvio dava sinais de vida.
Ana, Públio e Flávia estavam sós na casa e Plínio saiu correndo de modo a alcança-los. Os três começaram a orar a prece que Jesus ensinou. De repente a voz de Ana cessara, pois escombros alcançaram seu corpo e ela logo se viu na companhia de Simeão.
Neste ínterim, Plínio consegue chegar até eles, abraçando Flávia e Públio. Enquanto a terra tremia, as colunas que ainda restavam de pé se abateram sobre os três fazendo-os cair enlaçados sob os escombros.
Lívia ali estava auxiliando no desligamento total dos corpos.
Despertando ali mesmo na cidade nevoenta e morta, Públio, que ainda sentia-se cego, reconheceu a voz de seu amigo Flamínio a lhe falar. Estranhou a ausência de Lívia. Foi cientizado que Lívia está em um plano melhor, acompanhando-o. Ali só se encontravam espíritos ainda muito ligados ao orbe e que esperavam os últimos companheiros para estabelecer novo roteiro para as próximas encarnações.
Assim Públio se comove e chora, sendo que Flamínio o orienta para que ore pedindo a Jesus por todos. Ajoelhando-se rogou ao Mestre, arrependido cheio de fé no porvir. Então Lívia e Ana aparecem em meio a um caminho luminoso vindo dos céus.
Pôde então enxergar a figura da companheira. E enquanto se enchia de reconhecimento a Jesus, a caravana, em preces fervorosas, se elevou às esferas mais altas para repouso e aprendizado; antes de novas etapas de regeneração e trabalhos purificadores."

A história foi reduzida para não ficar maçante e pouco didática. Todos gostaram da história, nos jovens despertou o interesse em lê-la na integra.

Os pais ainda leram os "livro que mais gostei e porque?" de seus filhos.


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